Relatório francês recomenda manutenção do preço fixo

A ministra francesa da Cultura aprovou as conclusões de um relatório oficial que recomendam a manutenção do preço fixo do livro.

Após um inquérito de cinco meses de uma comissão do Parlamento, apurou-se que foi graças
à Lei Lang, em vigor desde 1981, que em França:
  • há acesso igualitário ao livro
  • há uma rede de 3500 livrarias independentes, apesar do crescimento da Internet, dos hipermercados, das grandes superfícies culturais e dos clubes do livro e da triplicação do empréstimo de livros nas bibliotecas
  • o mercado do livro cresceu em média 3% ao ano
  • o número de exemplares vendidos cresceu 50% entre 1986 e 2007
  • há 595 000 títulos disponíveis para venda
É também de realçar que a lei não teve efeitos inflacionistas. Desde 2000 que o preço relativo do livro em França tem vindo a baixar, e não é mais elevado que nos outros países.

O relatório aconselha ainda a que não se mexa no desconto máximo permitido (5%, e nada de "ocasiões especiais" ou chico-espertices), no período de embargo para clubes do livro e no prazo mínimo de permanência em stock para efeitos de saldos (6 meses, aspecto que a lei portuguesa não aborda).

Relatório original aqui
.
(via Blogtailors)

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